Para debater educação inclusiva e educação especial estarão reunidas várias especialistas destas duas interfaces no II Acampamento Inclusivo que será realizado nos dias 13, 14 e 15 de dezembro, na Baía da Traição-PB. Será numa mesa redonda, no dia 14, a partir das 9 horas, mediada por Liz Gabrielle Rodrigues, que é pedagoga com pós graduação em saúde coletiva e saúde pública com a participação das educadoras e especialistas Maria Izabel Galdino, Maria da Conceição Lima, Maria Mabel Cristina e Fernanda França.

Para Lis Gabrielle falar de educação inclusiva e especial são muito relevantes para toda a sociedade e sem dúvidas constar na programação do próximo Acampamento Inclusivo é fundamental. É preciso que se intensifique o debate e o diálogo nos dias atuais, objetivando despertar e sensibilizar as pessoas sobre educação inclusiva e especial.

Lis que também é pedagoga com atuação na educação básica destacou que, “sempre estamos tendo conhecimento de práticas que segregam e excluem as pessoas que têm algum tipo de deficiência.”É preciso que as instituições sociais, educacionais e governos promovam uma cultura pautada na inclusão e equidade para todos”.

A professora Maria Mabel que trabalha com educação especial afirma que a educação é um direito básico de todos. No entanto, a inclusão da pessoa com deficiência na escola é um dos maiores desafios nos dias atuais. “É essencial entendermos a importância de acolher a todos, sobretudo, considerando suas particularidades e que conviver com pessoas deficientes é essencial para formação de uma sociedade mais humanizada. O compromisso deve ser de todos, cada um em sua função. Juntos construiremos pontes que fortalecerão a garantia de direitos e o combate de qualquer forma de preconceito.

Já a especialista Maria Izabel Galdino que além de ser PCD, é ativista na causa e ela fala da  necessidade de uma educação inclusiva. " É importante o papel da família nesse processo de inclusão social, seja em escolas, como também em outros ambientes. Não há necessidade de escolas especiais, mas de um ambiente escolar que se preocupe com a inserção de todas as pessoas, independentemente de condições físicas ou não. Neste debate, Izabel irá falar um pouco dela, sobre sua história e sobretudo, dos desafios quanto estudante de escola, passando agora para uma universidade federal.

Conheça mais:  

Liz Gabrielle Rodrigues-  Assistente social pela UNINASSAU, é formada também em pedagogia pela UFPB. Tem pós graduação em saúde pública\ UNICORP  com cinco anos de educação básica. 

Maria Mabel Cristina da Silva Mangueira – Graduada em Geografia e Pós Graduações em Educação Infantil ( UFPB), Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado ( UFC), Coordenação Pedagógica ( UFPB), Neropsicologia, Autisto ( PROMINAS) e Mestra em Educação ( INCECAP). Desde jovem aprendiz já atuava na educação infantil ,onde suas experiências foi com criança com Deficiência Intelectual. Tem uma trajetória construída com o objetivo aprender mais sobre o processo de escolarização da pessoa com deficiência e Formação Docente. Atualmente é Coordenadora da Educação Inclusiva e Especial do Município de Mamanguape e Coordenadora do Projeto Aprender Diferente do Rotary Club Mamanguape Centenário.

Maria da Conceição de Lima Maciel Teixeira– Pedagoga e psicopedagoga clínica e institucional. Analista do comportamento e mãe de uma adolescente Autista nível I de suporte.Autismo: conhecer para entender, acolher e incluir.

Maria Izabel Galdino- Mulher com Deficiência (PcD), ativista na causa PcD, estudante do curso de Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba, Atleta de Bocha Paralímpica.

Fernanda França - Formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Paraíba (2007), graduação em Licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Paraíba (2012) e mestrado em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (2013). Atualmente é doutoranda em Educação pela Universidade Federal da Paraíba. Tem experiência na área de Sociologia e em Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação feminina, mulheres, opinião pública, voto feminino, governo representativo e direito político. Também é conselheira no Conselho Estadual de Educação da Paraíba e dirigente no Sindicato dos trabalhadores e Trabalhadoras  em Educação da Paraíba -SINTEP-PB, atuando na Secretária de Gênero, Raça e Etnia.

O Acampamento Inclusivo é promovido pela Associação Nacional para Inclusão Digital (ANID), pela Secretaria de Educação da Baía da Traição e pelo Governo do Estado da Paraíba, com apoio da Prefeitura Municipal da Baía da Traição, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (cgi.br) e do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (nic.br). As inscrições podem ser feitas pelo site do evento.

#cgi.br #nic.br